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Renato Saboya fala sobre como tornar as cidades estimulantes, no II Congresso Estadual AEARV

Mostrar como a arquitetura pode tornar a cidade mais atraente foi o argumento central da palestra do arquiteto e urbanista . O também professor e pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) subiu ao palco da Casa das Artes para falar sobre “Fatores Morfológicos da Vitalidade Urbana”, no início da tarde desta sexta-feira, dia de encerramento do II Congresso Estadual AEARV.

Ele defende que a organização dos arranjos espaciais seja pensada a fim de aproximar as pessoas do espaço público e diminuir o afastamento entre os diversos grupos sociais. Os projetos arquitetônicos, segundo ele, devem abranger os efeitos em longo alcance e não se limitar à área de edificação. “Um dos grandes desafios é a superação de uma visão de arquitetura e de projeto centrada apenas no lote e que se esquece de dialogar com a cidade”, observa.

A questão da segurança é um fator que acaba travando a mudança dos perfis arquitetônicos atuais, que prezam o afastamento do nível da rua, a dificuldade de acesso às edificações e a menor densidade de atrativos em uma mesma localidade. É tempo de pensar em novas estratégias. “Apenas entendendo as dinâmicas urbanas e os efeitos que a arquitetura exerce sobre elas, é possível criar cidades melhores”.

Ele destaca ainda, a importância da valorização das pessoas e o papel da Arquitetura como ferramenta para transformá-las em protagonistas do meio urbano. Para isso é necessário que as estruturas permitam que os seres humanos tenham acesso entre si, a novas culturas e a novos valores. “A Arquitetura não tem a capacidade de mudar nossa sociedade nem a cidade de uma hora para outra, mas certamente tem a capacidade de tornar essas mudanças mais fáceis ou mais difíceis”, finaliza.

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